O mercado do aço tem uma participação significativa na economia e no desenvolvimento do País, e mesmo com os impactos econômicos ocasionados pela Covid-19, o setor apresenta perspectivas positivas para 2021. A produção de aço deve crescer 11,3% esse ano, enquanto as vendas devem subir 12,9% e o consumo, 15%.
De acordo com dados do Instituto do Aço Brasil, os primeiros cinco meses deste ano foram de resultados positivos para a indústria do aço no país. De janeiro a maio de 2021, a produção alcançou 14,9 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 20,3% frente ao mesmo período do ano passado, o que resulta na maior da série histórica. Hoje, o percentual de utilização da capacidade é de 74,4%, a maior utilização desde outubro de 2018.
Para Ian Corrêa, vice-presidente do Grupo Aço Cearense, empresa detentora da SINOBRAS – Siderúrgica Norte Brasil S.A, primeira siderúrgica integrada das regiões Norte e Nordeste do Brasil, a indústria do aço está em um bom momento. “Atualmente, a demanda do aço está em crescimento devido ao consumo de setores que precisam de aço. O mercado está abastecido, nossas entregas estão em dia e, pensando no futuro e no crescimento da demanda, estamos retomando o projeto de ampliação da SINOBRAS. Estamos bem otimistas com os resultados e as previsões para o mercado”, explica.
A empresa, que tem capacidade de produção de 380 mil toneladas de aço/ano, está com um projeto de expansão em andamento onde passará a ter capacidade de produção de 880 mil toneladas/ ano. O investimento inclui a instalação de uma segunda laminação, com capacidade de produção de 500 mil toneladas/ano de aço laminado; e uma nova subestação e linha de transmissão de 230kV, que tem o objetivo de suprir as novas necessidades de cargas elétricas da empresa e propiciar a utilização de energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual a SINOBRAS é sócia como autoprodutora.