Em um tempo de incertezas e de grandes movimentações econômicas e políticas; o mercado espera por uma retomada de crescimento que consiga repor as perdas que ocorreram.

Ainda com um considerável grau de ansiedade, muitos empresários discutem o momento vivido no país e tentam antecipar o que vai ser do ramo da construção civil em 2018.

Mesmo que ninguém tenha condições de realmente dizer o que vai acontecer, é possível avaliar o que passou e especular sobre o futuro a curto prazo por meio de alguns sinais percebidos no contexto nacional.

O passado recente

Nos últimos 4 anos foi percebida uma grande queda no mercado da construção civil. Acompanhando tendências de baixa na economia, a situação ficou complicada e muitas empresas passaram por momentos difíceis.

Dentre vários aspectos, três pontos marcaram anos de um volume baixo de negócios e grandes receios por parte dos investidores. O primeiro foi o enfraquecimento dos programas de acesso ao crédito imobiliário. Depois de um período marcado pela retomada da diminuição do déficit habitacional, o ritmo esfriou.

Outro aspecto relevante foi o aumento do desemprego. Com menos dinheiro circulando e muita incerteza, famílias em todo o país tiveram a sua renda encolhida.

Tudo isso leva ao terceiro ponto: a queda no número de lançamentos. Sem ter confiança no mercado consumidor, e com uma demanda em baixa, empresários resolveram reduzir o volume de investimentos em canteiros de obras. Muitos foram abrigar os seus recursos em outras opções e fundos financeiros.

A perspectiva de futuro na construção civil em 2018

Depois de passada uma forte turbulência política, ainda que sem discutir questões ideológicas, a situação atual é de menos incertezas. É importante lembrar que 2018 é um ano de eleições, logo, é natural que muitas empresas estejam ainda avaliando o cenário para definir políticas de trabalho de médio prazo.

De toda forma, a queda dos juros tem sido um fator animador para o mercado da construção civil. Isso porque os bancos provavelmente tenderão a reduzir a taxa aplicada ao crédito imobiliário, o que é bom para os setores produtivos, os compradores e também para o aumento das vendas.

A redução dos juros ainda tem outro aspecto relevante que é a diminuição da rentabilidade dos produtos financeiros. Com menores lucros, mantendo o dinheiro aplicado nos bancos, a tendência de fazer a economia voltar a se movimentar é bem grande.

Figuras e entidades de peso como, por exemplo, Pedro Fernandes (presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário); Aurélio Luiz de Oliveira Júnior (presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo); Edson Martins Antônio (diretor de operações da Athena Construções); a Fundação do Instituto de Pesquisas e a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias; de uma maneira geral, acreditam que o mercado tem começado a reagir de maneira favorável, e as expectativas são de melhoras em 2018.

Tudo indica que, ainda mesmo sem uma escalada muito acentuada, o ramo da construção civil em 2018 conseguirá ter resultados bem mais favoráveis do que aqueles apurados nos últimos anos.

E você, como anda a sua perspectiva e planos para este ano? Algum projeto para tirar da gaveta? Precisa rever orçamentos ou fazer algum tipo de adaptação? Entre em contato conosco para que possamos ajudá-lo a fazer de 2018 um ano mais produtivo.